As autoridades de supervisão das empresas de auditorias dos Estados
Unidos abriram o debate sobre a implementação do rodízio obrigatório de
auditorias, mas enfrentam uma severa resistência das maiores companhias
de capital aberto locais. Segundo pesquisa da BDO Internacional, 68% dos
membros de conselhos de administração das S/A´s são contrários à
medida, que já existe no Brasil desde 1999.
A pesquisa envolveu representantes de 72 grandes empresas com receita
bruta anual de US$ 250 milhões a US$ 750 milhões. Do total de
entrevistados que rejeitam o rodízio, 78% também se opõem à
obrigatoriedade de concorrência para a contratação de uma auditoria
externa. “Para esses conselheiros, a análise dos demonstrativos
financeiros é comprometida pela constante mudança de auditorias, que não
se mostram familiarizadas com a realidade de cada corporação”, avalia
Raul Corrêa da Silva, presidente da BDO Brazil.
Já entre os favoráveis ao rodízio nos Estados Unidos, 55% sugerem a
troca de auditor depois de cinco anos, 36% depois de sete e 5% após uma
década. No Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários manteve o rodízio a
cada cinco anos até o ano passado, quando implementou uma nova
instrução que elevou o prazo para dez anos.
BDO no Brasil e no mundo
A BDO no Brasil, que integra o seleto grupo mundial das Big Five, agora
é BDO Brazil, a quinta maior firma de auditoria do país. A empresa
agrega um conjunto de soluções que contempla auditoria contábil,
consultoria em gestão, corporate finance, viabilidade econômica de
empreendimentos, análise de lucratividade, governança corporativa,
controladoria, planejamento tributário, recursos humanos, sucessão
familiar, consultoria trabalhista e jurídica.
A BDO International Limited é a quinta maior firma de auditoria e
consultoria do mundo. A empresa presta serviços de auditoria e
consultoria em 119 países, com cerca de 47 mil profissionais
distribuídos por 1.082 escritórios.
Acesse: www.bdobrazil.com.br
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