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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Artigo Publicado na Revista Universo Contábil 2013

Fruto da Minha dissertação. Aos interessados o link para acessar diretamente segue abaixo:


PARECERES DE AUDITORIA: UM ESTUDO DAS RESSALVAS E PARÁGRAFOS DE ÊNFASE CONSTANTES NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS COMPANHIAS ABERTAS BRASILEIRAS

Luzivalda Guedes Damascena, Edilson Paulo

Resumo


A pesquisa objetiva verificar se variáveis contábeis e indicadores econômico-financeiros têm influência sobre a emissão de pareceres de auditoria com ressalva ou parágrafos de ênfase, nas empresas atuantes na Bolsa de Valores de São Paulo. O método de estimação logit foi aplicado em amostra com 1.466 relatórios ou pareceres de auditores sobre as demonstrações contábeis de companhias abertas brasileiras no período compreendido entre os exercícios sociais de 2006 a 2008. Os resultados evidenciam que as firmas não big four emitem mais pareceres com ressalvas e parágrafos de ênfase do que as Big Four, mesmo estas tendo uma maior fatia de mercado (60%). O modelo estimado revelou que empresas com um montante maior de financiamento a curto prazo têm maior probabilidade de ter seu parecer ressalvado, e que quanto maior valor da empresa, menor a chance de ocorrência de ressalva e parágrafos de ênfase. 

Palavras-chave


Auditoria. Parecer de auditoria. Demonstrações contábeis. Logit.

Texto completo:

doi:10.4270/ruc.2013324

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

I JORNADA DE GESTÃO E NEGÓCIOS DO IFPB - 16 A 20/09/2013


Pessoal esse evento será realizado em João Pessoa, e está repleto de atividades que garantem certificados!

Cliquem na logo abaixo e saibam mais!




terça-feira, 30 de julho de 2013

O que acontece ao acionista quando a empresa fecha o capital

Entenda o que ocorre quando uma empresa realiza uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) para sair da Bolsa



São Paulo – Qualquer empresa listada em Bolsa pode decidir fechar o seu capital, por isso é importante que o investidor saiba o que pode ocorrer em uma situação dessas. Neste ano, sete empresas deixaram a Bolsa, entre elas a Amil. E no ano passado 27 empresas fecharam seu capital, incluindo companhias como a Camargo Côrrea.

Para realizar o fechamento de capital da empresa, o acionista controlador ou a própria companhia deve realizar a oferta pública de aquisição de ações (OPA), por meio da qual serão comprados os papéis dos acionistas minoritários, garantindo ao ofertante uma maior participação na empresa.

De acordo com normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o preço justo, valor pelo qual as ações serão compradas pelo ofertante, deve ser definido por meio de um laudo de avaliação da companhia, que é feito por uma empresa com experiência comprovada na área.

O laudo que define o preço justo é feito com base em três critérios: o preço médio de cotação das ações nos últimos 12 meses; o valor econômico da companhia, calculado de acordo com indicadores como seu fluxo de caixa; e o valor do patrimônio líquido por ação da companhia.

Como o preço justo é formado por essas três variáveis, ele pode ser maior ou menor do que a cotação atual da ação na Bolsa. Uma ação cotada a 30 reais, por exemplo, pode ter um valor patrimonial de 20 reais, um valor econômico de 23 reais e o laudo de avaliação pode definir um valor de oferta de 25 reais pelos papéis.

Mas o preço da oferta também pode ser superior ao da sua cotação. Como o ofertante depende da aceitação dos acionistas para concluir a OPA, ele pode oferecer um valor acima do que foi definido no laudo e acima do valor de mercado da ação para garantir uma maior adesão dos investidores.

As empresas com capital aberto no Novo Mercado, no Nível 2 e no Bovespa Mais, devem, obrigatoriamente, fixar um valor de oferta superior ao valor econômico apurado no laudo de avaliação. Nos segmentos restantes, Nível 1 e Tradicional, a oferta mínima pelo valor econômico varia conforme o estatuto social da empresa. Cada segmento de listagem possui regras de governança corporativa próprias e toda empresa listada se enquadra em um deles, devendo se adequar às normas pertinentes a cada caso.

Procedimento para realização da OPA


O primeiro passo para a realização da OPA é a publicação do fato relevante sobre a realização da oferta. Em seguida, o pedido de fechamento do capital deve ser protocolado em um prazo 30 dias na CVM, que decidirá se a autorização será concedida ou não dentro de um novo prazo de 30 dias.

Depois de obter o registro na CVM, a OPA deve ser divulgada por meio de um edital em jornais de grande circulação em um prazo de 10 dias. Uma vez publicado o edital, a OPA pode ser realizada, dentro de um prazo mínimo de 30 dias e máximo de 45 dias, em um leilão na Bolsa.

Fonte: Exame.com

sexta-feira, 28 de junho de 2013

CVM agora tem EAD - Cursos disponíveis!




Cursos:

  • Estudo das noções básicas do planejamento financeiro pessoal; elaboração de orçamento pessoal; reflexão sobre investimento e poupança; orientação sobre investimentos.

  • Estudo dos conceitos básicos de investimento; análise sobre risco e rentabilidade;conhecimento dos tipos de investimento; orientação sobre direitos e deveres do investidor; estudo dos problemas mais comuns nos mecanismos de proteção ao investidor.

  • Reflexão e estudo sobre conceitos básicos como sociedade anônima, companhia aberta e fechada, capital social, valores mobiliários e CVM; conhecimento das obrigações, deveres e direitos dos acionistas minoritários de companhias abertas.

  • Orientação sobre conceitos básicos de matemática financeira; análise de situações cotidianas; comparação entre juros simples e compostos

    fonte: ead.cvm.gov.br/ava/

segunda-feira, 27 de maio de 2013

EUA reduzem apoio financeiro ao IFRS

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Por Fernando Torres | De São Paulo




Empresas e entidades dos Estados Unidos reduziram em 30% as doações para a Fundação IFRS em 2012. Em termos absolutos, a contribuição de 1,22 milhão de libras no ano passado foi a menor desde 2007, quando a divulgação passou a ser feita pela entidade responsável por manter financeiramente o Iasb, órgão que elabora as normas contábeis internacionais.
Os donativos americanos representaram no ano passado apenas 5% da receita total da Fundação IFRS, em comparação com um percentual que chegou a ser de 12% em 2007 e vem caindo ano a ano desde então.
A redução das doações dos EUA parece um reflexo da falta de engajamento do país em relação ao processo de convergência para um único padrão contábil global, que está cada vez mais próximo de ficar só no mundo das ideias.
Em 2011, a Financial Accouting Foundation (FAF), que mantém o Fasb, órgão responsável pela normas contábeis dos EUA, doou 300 mil libras para ajudar a manter o Iasb. No ano passado, o repasse não se repetiu.
Como resume bem um dos ditados preferidos dos profissionais de investimento - "Put your money where your mouth is" -, se a pessoa realmente acredita no que fala, ela deve estar suficientemente confiante para arriscar seu próprio dinheiro naquilo que defende.
Nesse caso, a redução da verba doada por empresas e entidades dos EUA apenas acompanha a mudança no discurso de autoridades que ocorreu principalmente ao longo de 2012.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Como encontrar Demonstrações Contábeis das S.As

Como já alguns já sabem, em minha dissertação utilizei o sítio da Bovespa para capturar as informações sobre os relatórios financeiros das empresas de capital aberto brasileiras.
Mas, há outros dois sítios que também apresentam as demonstrações contábeis das S.As no Brasil.
Este vídeo mostra o passo a passo de como encontrá-las!

Link: http://www.youtube.com/watch?v=Egq415fgC7Y



sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Companhias abertas dos EUA rejeitam rodízio de auditorias

 
 
As autoridades de supervisão das empresas de auditorias dos Estados Unidos abriram o debate sobre a implementação do rodízio obrigatório de auditorias, mas enfrentam uma severa resistência das maiores companhias de capital aberto locais. Segundo pesquisa da BDO Internacional, 68% dos membros de conselhos de administração das S/A´s são contrários à medida, que já existe no Brasil desde 1999.
 
A pesquisa envolveu representantes de 72 grandes empresas com receita bruta anual de US$ 250 milhões a US$ 750 milhões. Do total de entrevistados que rejeitam o rodízio, 78% também se opõem à obrigatoriedade de concorrência para a contratação de uma auditoria externa. “Para esses conselheiros, a análise dos demonstrativos financeiros é comprometida pela constante mudança de auditorias, que não se mostram familiarizadas com a realidade de cada corporação”, avalia Raul Corrêa da Silva, presidente da BDO Brazil. 
 
Já entre os favoráveis ao rodízio nos Estados Unidos, 55% sugerem a troca de auditor depois de cinco anos, 36% depois de sete e 5% após uma década. No Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários manteve o rodízio a cada cinco anos até o ano passado, quando implementou uma nova instrução que elevou o prazo para dez anos. 
 

Pequena empresa ganha acesso ao mercado de ações



A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) encontrou uma forma de facilitar a captação de recursos por empresas de pequeno e médio portes com a emissão de ações, sem alterar a legislação ou a regulamentação. A autarquia deve anunciar hoje que decidiu dispensar essas companhias da obrigação de oferta pública, desde que atendam a alguns requisitos.

Na prática, as empresas poderão vender seus papéis na bolsa por meio de um simples leilão. Deixa de ser necessária a confecção de prospecto, bem como a realização de apresentações nacionais e internacionais a investidores, e também algumas publicações legais pertinentes às ofertas públicas. Essas dispensas poderão ser usadas por companhias que tenham receita bruta anual de até R$ 300 milhões ou ativo total inferior a R$ 240 milhões.

O benefício só será válido para operações inferiores a R$ 150 milhões e a colocação será destinada apenas a investidores qualificados. Os pequenos investidores só poderão negociar com essas ações 18 meses após a distribuição. Também será obrigatório que a empresa já seja companhia aberta listada em algum dos segmentos diferenciados de governança corporativa.

Luciana Pires Dias, diretora da CVM, disse ao Valor que essa não é a única frente de estudo para estimular o acesso ao mercado por empresas de menor porte. Ela lembrou que a autarquia integra um grupo de trabalho, em conjunto com a BM&FBovespa e diversas outras entidades. "Quem sabe essa é uma parte da solução que o próprio mercado nos trouxe", disse.

A CVM tomou a decisão de conceder algumas dispensas a empresas de pequeno e médio portes após consulta feita pela corretora XP Investimentos, junto com o escritório de advocacia Mattos Filho, Vega Filho, Marrey Jr. e Quiroga.

Paulo Gouvêa, executivo da XP que participou desse debate, acredita que a iniciativa abrirá oportunidade de mais empresas se financiarem com ações, por meio de captações menores. "Esse é o feijão com arroz de todos os outros mercados no mundo. Só aqui é que temos exclusivamente grandes operações". A BM&FBovespa é 9ª colocada em valor de mercado, em termos globais, mas a 26ª em número de companhias listadas.