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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Erasmus Mundus


Solicitamos ampla divulgação da palestra "Consórcios Erasmus Mundus: Programas de Mobilidade Internacional e Bolsas em Universidades Estrangeiras" que será realizada na quinta-feira, dia 01 de novembro, às 09h00, no Auditório da Reitoria, Campus I. Na oportunidade, serão disponibilizadas informações sobre os consórcios nos quais a UFPB está participando.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Muitas informações sobre o mercado




Você pode encontrar muitas informações sobre o mercado de capitais no:

Informação Privilegiada: Ex-executivo do Goldman Sanchs é Preso nos EUA

Rajat Gupta, um ex-administrador do banco Goldman Sachs considerado culpado em junho passado por uso ilegal de informação empresarial confidencial, foi condenado nesta quarta-feira pela justiça americana a dois anos de prisão e multa de cinco milhões de dólares [1].

Considerado um peixe grande de Wall Street, Gupta, indiano naturalizado americano de 63 anos, foi acusado de ter transmitido informações confidenciais a seu amigo e parceiro de negócios Raj Rajaratnam, um milionário de origem cingalesa, o que lhe permitiu fazer vantajosos negócios na bolsa.

A sentença do juiz Jed Rakoff foi clemente se for levado em conta que Gupta podia ser condenado a uma pena de oito a dez anos de prisão. Mas o juiz rejeitou o pedido do advogado de Gupta para que seu cliente fosse enviado a Ruanda para realizar trabalho humanitário no lugar de cumprir a sentença em uma prisão dos Estados Unidos.

O advogado Gary Naftalis destacou o envolvimento de longa data de Gupta em ações de caridade, particularmente no combate à malária, à Aids e a outras doenças que atingem principalmente os países pobres.

O juiz Rakoff levou em conta tais atividades caritativas, assim como o fato de que vários jurados choraram ao divulgar seu veredicto condenando uma "pessoa com algumas ótimas qualidades".

"Perdi a reputação que construi ao longo de minha vida. Lamento terrivelmente o impacto desta questão sobre minha família, meus amigos e as instituições que respeito".

O promotor federal Preet Bharara estimou que "com a sentença de hoje, Rajat Gupta deve enfrentar agora as graves consequências do seu crime". Raj Rajaratnam, amigo de Gupta e dono fundador do fundo de investimentos Galleon, havia sido condenado em outubro de 2011 a 11 anos de prisão, a pena mais dura imposta nos Estados Unidos a alguém pelo crime de uso ilegal de informação empresarial privilegiada.

Segundo a SEC (Comissão de Valores Mobiliários, que fiscaliza a bolsa), Gupta transmitiu ao dono do fundo Galleon informações sobre o investimento de 5 bilhões de dólares que o multimilionário Warren Buffett se dispunha a fazer no Goldman Sachs em 2008.

[1] Enquanto isso, no Brasil, já houve casos de comprovação do uso de informação privilegiada no mercado de capitais, envolvendo empresas como Randon (2002), Sadia (2006) e Ipiranga (2007), mas ninguém foi preso. No máximo, houve a aplicação de multas. 

Fonte: Isto é Dinheiro

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Coisas que o mercado fala

O Felipe Pontes postou e eu amei esse vídeo.

Dedico aos meus alunos da UEPB - MFC

Passei por isso hoje com o Stop ou não Stop...hehehe


A pergunta que não quer calar é: Quem vai ser o número 1 da sala?

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Bolsa brasileira teve apenas três empresas estreantes neste ano



A bolsa brasileira deverá encerrar 2012 com apenas três aberturas de capital, enquanto sete companhias desistiram de realizar ofertas iniciais de ações. Pela primeira vez desde 2008 o número de empresas que abandonaram os planos de listagem superará com folga o de novatas.

A razão alegada pelas companhias para as desistências é quase sempre a mesma - as condições adversas de mercado. Este ano, por conta tanto do humor dos investidores com o Brasil quanto dos prazos legais de análise de ofertas, é muito pouco provável que uma nova operação se concretize. O resultado de ofertas de empresas já listadas anunciadas esta semana, Aliansce, Minerva e Marfrig, deverão ser um bom termômetro para o apetite para novas distribuições em 2013.

Levantamento feito pelo Valor, a partir de dados disponíveis na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mostra que, de 2006 para cá, 74 empresas desistiram de abrir o capital no Brasil. Desse total, apenas 11 retomaram as operações um ou dois anos depois e as concluíram; e seis ainda esperam uma janela de mercado.

Outras 21 companhias acabaram envolvidas em operações de fusões e aquisições. A maioria das empresas que chegou a pensar na bolsa continuou tocando seus projetos utilizando outras fontes de financiamento ou, por serem projetos que buscavam recursos em época de euforia e excesso de liquidez dos mercados, simplesmente desapareceram. Hoje se sabe que mesmo algumas que chegaram à bolsa não estavam preparadas para ir a mercado.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Pequenas terão apelo para IFRS



O fim do Regime Tributário de Transição (RTT), anunciado para o fim deste ano, deve dar um empurrão adicional para que pequenas empresas retardatárias finalmente adotem o novo padrão de contabilidade brasileiro, que está de acordo com o IFRS.

Como as normas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foram aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), esse novo ordenamento já devia ser seguido pelos contadores de todo o Brasil desde o balanço referente a 2010.

Mas com milhões de pequenas empresas com grau de formalização reduzido no país, essa regra nem sempre é respeitada. "Muitas empresas de pequeno e médio porte ainda não estao adaptadas 100% às novas regras contábeis", afirma Júlio Augusto de Oliveira, do escritório de advocacia Siqueira Castro.

O RTT está em vigor desde 2008 e determina que, para fins fiscais, as empresas devem usar a regra contábil vigente em 2007. Com o fim desse regime, ainda haverá uma série de ajustes para se chegar à base de cálculo do imposto, mas o lucro societário apurado pelas regras do IFRS será o ponto de partida para se chegar ao lucro real.

PwC bate recorde no Brasil e critica rodízio




A PricewaterhouseCoopers foi a primeira firma de auditoria a ultrapassar a marca de R$ 1 bilhão em receita bruta anual no Brasil, mostram os números do exercício fiscal de 2012 da empresa divulgados ontem. Em 12 meses, a alta foi de 22,2% no indicador. A companhia é a única das chamadas "Big Four", as quatro maiores do setor no mundo, que não revela números exatos para a linha do balanço no país.

Enquanto a Ernst & Young Terco teve faturamento de R$ 902 milhões no mesmo período, subindo 24%, a expansão da Deloitte foi de 12%, atingindo R$ 932 milhões. A única que ainda não apresentou seus números ao mercado foi a KPMG.

A PwC, porém, reclama que uma prática regulatória por aqui pode ameaçar sua operação e a do setor: o rodízio mandatório de auditoria. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) obriga que as companhias de capital aberto mudem as firmas contratadas a cada cinco anos. Para Alves, isto reduz a possibilidade de manobras para aumentar honorários e compromete a sustentabilidade do negócio. "Vemos isso como um problema, porque você precisa investir treinando pessoas, mas tem que diminuir seu rendimento para conseguir conquistar clientes", reclamou Fernando Alves, sócio-presidente da PwC, em entrevista ao Valor.

Se por um lado a auditoria, segundo Alves, cresceu menos no ano fiscal do que poderia por conta do rodízio, os segmentos de consultoria em gestão e em tributos e questões societárias tiveram um desempenho em linha com o esperado. "Com isso, aumentamos o faturamento, o número de clientes e de profissionais", afirmou o executivo. No período, os investimentos no Brasil giraram em torno dos R$ 80 milhões.

De junho de 2011 a junho deste ano, os setores que mais contribuíram para a receita da PwC foram os de energia, de telecomunicações e de varejo. "Se a economia brasileira não é tão afetada pela crise, estamos bem posicionados em áreas que crescem acima da média", lembrou Alves.

No entanto, é o segmento da firma que cuida de pequenas e médias empresas que tem respondido pela maior parte dos ganhos no balanço. De acordo com o sócio-presidente, elas estão melhorando suas práticas contábeis e de governança e muitas podem aproveitar o melhor momento do mercado em 2013 para abrir seu capital.

Considerando o mundo como um todo, o período de 12 meses findo em junho deste ano trouxe também crescimento na receita bruta da consultoria. A alta chegou a 7,8%, alcançando US$ 31,51 bilhões. As regiões que mais se expandiram no resultado foram a América do Norte e o Caribe (13,2%), além da Ásia (8,8%).

Entre os campos de atuação, os processos de auditoria continuam sendo o principal negócio. O faturamento foi de US$ 14,86 bilhões no segmento, subindo 3,3%. A consultoria, entretanto, cresceu 16,7%, chegando a US$ 8,7 bilhões, e a área de tributação respondeu por US$ 7,94 bilhões, alta de 7,8%.
Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 9 de outubro de 2012

SIMPLES NACIONAL - RENDIMENTOS DISTRIBUÍDOS A SÓCIOS OU TITULAR

  Estão isentos do imposto, na fonte e na declaração de ajuste do beneficiário, os valores pagos ao titular ou sócio da microempresa ou da empresa de pequeno porte, salvo os que corresponderem a pró-labore, aluguéis ou serviços prestados.

LIMITE DE ISENÇÃO

A isenção fica limitada ao valor resultante da aplicação dos percentuais de que trata o artigo 15 da Lei 9.249/1995, sobre a receita bruta mensal, no caso de antecipação de fonte, ou da receita bruta total anual, tratando-se de declaração de ajuste, subtraído do valor devido na forma do Simples Nacional no período, relativo ao IRPJ.

Entretanto, conforme disposto no § 2º do artigo 14 da Lei Complementar 123/2006, a mencionada limitação não se aplica na hipótese de a pessoa jurídica manter escrituração contábil e evidenciar lucro superior ao limite.

Base: § 1° do artigo 6º da Resolução CGSN 4/2007 (na redação dada pela Resolução CGSN 14/2007).

LUCRO DISTRIBUÍDO

A empresa poderá distribuir lucro sem incidência de Imposto de Renda na Fonte, devendo, porém, registrar o pagamento como saída de caixa sob a rubrica de "lucros distribuídos".

Na declaração de rendimentos da Pessoa Física beneficiária estes lucros também serão considerados isentos.

O limite desta retirada isenta é o montante da receita bruta do período, e, obviamente, deve ser suportado pelo saldo de caixa existente.

Desta forma, é interessante, sob a ótica de planejamento tributário, que as retiradas dos sócios da empresa optante pelo Simples sejam prioritariamente efetuadas como lucros, dada sua característica de isenção.